Vale a pena comprar backlinks com o nome da sua marca?

Neste artigo, vamos explorar, entender e responder à pergunta: vale a pena comprar backlinks usando o nome da sua marca?

Por que anchors com nome de marca funcionam melhor que os outros

Vamos ser realistas. Anchors de correspondência exata (“melhor CRM para startups”) podem gerar movimento rápido — e também chamam alvo no seu site. São muito evidentes. Anchors de marca (“SuaMarca”) parecem… normais. É assim que editores e blogueiros se referem naturalmente a empresas: nome primeiro, explicação depois.

Do ponto de vista risco-recompensa:

  • Risco: menor. Menções de marca se misturam à linguagem natural e resistem melhor a atualizações de conteúdo.
  • Recompensa: mais lenta, mas mais estável. Você constrói reconhecimento, consultas navegacionais pela marca e taxa de clique (CTR) no tempo.
  • Pegada: mais limpa. Um perfil pesado em marca e anchors descritivos parece escrito por humanos (porque é como humanos falam).

Mas será que anchors de marca movem rankings?

Sim — quando a página que recebe o link faz seu trabalho. Uma menção de marca dentro de um artigo de qualidade, coerente com o tema, que receba tráfego ou seja descoberta, contribui para o PageRank e envia humanos reais para seu site. Essa combinação — autoridade + engajamento — vence “uma dúzia de logos na barra lateral” qualquer dia.

Quando faz sentido comprar posicionamentos com marca

  • Você está construindo presença de categoria. Quer que seu nome apareça em páginas que educam ou comparam dentro do seu nicho.
  • Sua página-alvo já corresponde à intenção: um recurso, comparação ou guia amplo que realmente ajuda. (Links amplificam; não ressuscitam páginas mortas.)
  • O veículo hospedeiro tem público real. Mídia de nicho, comunidades ativas, associações de indústria, eventos com resumos — espaços com leitores, não apenas métricas.
  • Você valoriza longevidade. Prefere poucas citações “evergreen” a correr atrás de rajadas de “vitórias” questionáveis.

Quando não vale

  • O veículo cobre de tudo: de cripto a tosquia de gatos na mesma semana (ou seja, mídia tipo “máquina de venda”).
  • Seu plano de anchors é um “stack” de correspondência exata disfarçado. Se todo posicionamento diz o mesmo, vai parecer robótico.
  • A página-alvo é rasa, muito comercial ou lenta. Mesmo bons links não conseguem salvar uma experiência ruim.

O “teste de cheiro” para qualquer posicionamento (60 segundos)

  1. Abra três posts recentes: eles se interligam? Links externos razoáveis, não está todo “sprayado”?
  2. Verifique os hubs de categoria: seu artigo vai viver dentro de um cluster real de tema (não isolado)?
  3. Busque sinais de vida: comentários, atualizações, autor identificado, busca interna funcionando?
  4. Visualize o contexto: sua menção de marca pode sentar dentro de uma frase que agrega valor no parágrafo?
  5. Verifique a descobribilidade: o artigo (ou artigos hermanos) já ranqueia para long-tails?

Se aparecerem dois ou mais sinais de alerta: passe. Sem debate.

O que realmente comprar (e como orientar)

1) Artigos de contribuinte (editorial outreach)

Use quando: você tiver algo realmente útil para ensinar ao público da publicação.
Briefing: um ângulo estreito, duas citações externas, um parágrafo onde sua marca aparece como exemplo ou ferramenta. Peça posicionamento dentro do parágrafo, não em “caixa de parceiro”.

2) Inserções de nicho (contextual insertions)

Use quando: houver artigo existente ranqueando que você pode melhorar (definição, calculadora, estatística atualizada).
Briefing: proponha a frase exata. Mantenha o anchor como marca/URL ou frase curta. Ofereça uma estatística útil para o editor ter motivo para aceitar.

3) Hubs de recursos & listas curadas

Use quando: você tiver um ativo genuinamente útil (calculadora, checklist, template) que pertence numa seção “melhores recursos”.
Briefing: identifique a seção, mostre por que seu ativo preenche lacuna, sugira menção de marca de uma frase.

4) Associações comerciais e eventos

Use quando: você pode patrocinar ou contribuir para um evento de nicho, gerando página-resumo com citações, fotos e links.
Briefing: forneça checklist downloadável que participantes usariam. Peça menção dentro do parágrafo de resumo, não apenas logo.

5) Mídia local e regional

Use quando: sua empresa tiver uma história geográfica — empregos criados, parcerias, projetos de comunidade.
Briefing: forneça ângulo local + citação humana limpa. Anchor: marca ou URL; evite stuffing de palavras-chave em peça jornalística.

Texto-anchor, simplificado (para você não pirar)

  • Padrão: marca + URL → seguro, natural, propositalmente “sem graça”.
  • Descritivo: frases curtas que fazem sentido no contexto (“este guia de X”).
  • Correspondência parcial: tempero, não molho; leve e só quando alto alinhamento.
  • Correspondência exata: quase nunca — e somente quando tudo mais for impecável.

A linguagem natural é bagunçada. Abrace isso. Anchors “perfeitinhos” demais parecem passados a ferro — arrumadinhos, mas suspeitos.

Compliance e ética (porque importam no longo prazo)

  • Divulgue relações comerciais quando exigido. Muitos editores identificam “conteúdo patrocinado”; respeite isso.
  • Use atributos rel corretos (sponsored/nofollow) quando o posicionamento for pago ou garantido.
  • Evite pagar por rodapés site-wide ou páginas de parceiro em massa; são as primeiras a serem redesenhadas ou removidas.

Como medir se a compra com marca funcionou

Pensando página primeiro, depois portfólio

Na página-alvo:

  • Impressões para 3-5 consultas relevantes (via Search Console).
  • Tendência de CTR (sua marca está estimulando cliques?).
  • Tempo na página + profundidade de rolagem (os humanos estão lendo mesmo?).

Ao redor da marca:

  • Volume de buscas navegacionais (mais pessoas pesquisando sua marca + produto?).
  • Menções espontâneas (redes sociais, fóruns, resumos de comunidade).
  • Conversões assistidas (visitantes que passaram por essa página converteram depois?).

Um plano simples de 14 dias para começar

  • Dias 1-3: escolha uma página-alvo que realmente ajude (recurso, comparação ou guia profundo). Aprimore-a: adicione mini-tabela, gráfico e FAQ com duas perguntas.
  • Dias 4-6: liste 10 publicações de nicho que seus compradores leem. Abra três posts recentes de cada; elimine os “vending machines”.
  • Dias 7-10: prepare dois briefings (uma ideia de artigo de contribuinte, uma frase de inserção de nicho). Especifique anchor: marca/URL e posicionamento no parágrafo.
  • Dias 11-14: publique um posicionamento de cada tipo. Anote datas. Monitore métricas de página nas próximas 4-8 semanas. Se ver movimento, repita com calma; se não, mude insumos (editorial, ângulo ou página).

Mitos comuns para ignorar

  • “Anchors de marca não movem rankings.” Movem — quando estão em páginas relevantes, descobertas e lidas de fato.
  • “DR (Domain Rating) é tudo.” É uma ferramenta de métrica, não um resultado. Encaixe e encontrabilidade mudam o resultado.
  • “Exact-match é mais rápido.” Às vezes — aí fica esquisito. Linguagem natural escala com segurança.